Um médico, que pretendia prescrever um medicamento inovador a um doente com cancro, realizou uma queixa à Ordem dos Médicos (OM) por a comissão de farmácia e terapêutica do seu hospital ter recusado a aquisição.
De acordo com a edição desta sexta-feira do Público, é a primeira denúncia formal deste tipo a entrar na OM, mas, segundo o presidente do colégio de oncologia, Jorge Espírito Santo, outras queixas deverão surgir entretanto, já que a restrição a alguns fármacos mais caros «começa a generalizar-se».
O medicamente, já autorizado em várias unidades de saúde, foi rejeitado pelo hospital em causa, apesar de o ter permitido para outro paciente nas mesmas circunstâncias. A razão da restrição, de acordo com o médico, pode ser «puramente economicista», já que o tratamento fica entre 2.500 e três mil euros por mês.
«Não achamos aceitável que uma prescrição feita por um especialista seja rejeitada e que a comissão de farmácia tenha poder administrativo para isso», defende Jorge Espírito Santo, adiantando que vai emitir um parecer que poderá conduzir a sanções aos médicos da comissão e ao director clínico.
Apesar de «ser o primeiro a admitir que é necessário a haver limites nos gastos com medicamentos», o responsável da OM defende que, na ausência de normas orientadores terapêuticas a nível nacional, as situações devem ser analisadas «caso a caso».
De acordo com a edição desta sexta-feira do Público, é a primeira denúncia formal deste tipo a entrar na OM, mas, segundo o presidente do colégio de oncologia, Jorge Espírito Santo, outras queixas deverão surgir entretanto, já que a restrição a alguns fármacos mais caros «começa a generalizar-se».
O medicamente, já autorizado em várias unidades de saúde, foi rejeitado pelo hospital em causa, apesar de o ter permitido para outro paciente nas mesmas circunstâncias. A razão da restrição, de acordo com o médico, pode ser «puramente economicista», já que o tratamento fica entre 2.500 e três mil euros por mês.
«Não achamos aceitável que uma prescrição feita por um especialista seja rejeitada e que a comissão de farmácia tenha poder administrativo para isso», defende Jorge Espírito Santo, adiantando que vai emitir um parecer que poderá conduzir a sanções aos médicos da comissão e ao director clínico.
Apesar de «ser o primeiro a admitir que é necessário a haver limites nos gastos com medicamentos», o responsável da OM defende que, na ausência de normas orientadores terapêuticas a nível nacional, as situações devem ser analisadas «caso a caso».
(in Diário Digital)
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