terça-feira, 16 de outubro de 2007

SÁBADOS NO MONTE


Início:13.10.2007
Monte do Paio - Costa de Santo André
Tel: 269 708 063 (RNLSAS)
269 749 001 (Monte do Paio)
269 708 460 (ICE)
Reserva Natural das Lagoas de Stº André e da Sancha
Instituto das Comunidades Educativas

Sendo o Monte do Paio um espaço que em tempos não muito longínquos constituía um centro de animação e convívio local, procurámos trazer novamente a este espaço não só aqueles que em tempos dele usufruíram mas também os mais novos, de forma a recriar/ potenciar afectos. Para tal foram “instituídos” os Sábados no Monte. Nas tardes dos segundos sábados de cada mês, além da exposição e venda de produtos da região, onde cada um pode vender desde o artesanato ao excedente da horta, ainda se organiza passagem de filmes e sessões de informação sobre temáticas pertinentes; percursos pedestres; e/ou pequenos eventos culturais.


Como chegar:
Distâncias Lisboa - Vila Nova de Santo André: 154 km
Porto - Vila Nova de Santo André: 457km
Faro - Vila Nova de Santo André: 195 km
SedeReserva Natural das Lagoas de Stº André e da Sancha
Pavilhão A - Galiza
7500- 022 VILA NOVA DE STº ANDRÉ

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

O Pranto de Maria Parda - Centro de Artes de Sines


O mais famoso monólogo de Gil Vicente na voz e talento de Maria do Céu Guerra
Depois de ter estado em Sines com a peça “Felizmente há luar”, Maria do Céu Guerra regressa na pele da figura de Maria Parda. Este monólogo de Gil Vicente é uma “lamentação” posta na boca de uma velha mulata bêbeda (“parda” vem da tez negra da sua pele). Escrito em 1522, ano de terrível fome no reino, o monólogo foi muito popular e teve numerosas reedições. O desespero de Maria é cómico, o seu testemunho burlesco. Faz rir e isso é uma maneira de exorcizar o drama da fome. “O Pranto de Maria Parda” é uma paródia, no estilo da chocarrice popular, em que se esconjura e elimina o sofrimento e a morte através do humor.
CAS - Auditório 20 Outubro - 22h00 - 5 euros - Org. Câmara Municipal de Sines

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

GPS - Aquele aparelho que nos orienta


Sem dúvida que de vez em quando ainda se espanta com aquele pequeno aparelho que, dentro do carro ou no seu bolso, o leva exactamente ao destino que procura. Mas sabia que tem consigo um pouco da história da Guerra Fria?

HISTÓRIA

GPS é uma sigla inglesa que significa Sistema de Posicionamento Global. No início da década de 70, as dificuldades sentidas pelos soldados norte-americanos no Vietname revelaram a necessidade de aperfeiçoar os sistemas de localização existentes. Na época, recorria-se à rede terrestre LORAN, herdada da II Guerra Mundial, e ao primitivo sistema Transit, que, concebido em 1959, era formado por apenas seis satélites, o que limitava bastante o seu uso.

Em 1978, foi então colocado em órbita o primeiro de uma constelação de 31 novos satélites chamada NAVSTAR - é esta rede que ainda hoje utilizamos. O sistema é rigorosamente controlado pelo Departamento de Defesa Norte-americano, mas Ronald Reagan autorizou o seu uso por parte da aviação civil em 1983 depois do abate acidental de um avião comercial sul-coreano sobre a União Soviética. Disponibilizado à comunidade internacional em 1995, o sinal civil, denominado GPS, é propositadamente degradado de modo a atribuir uma localização menos exacta do que o militar.

Apesar de nascido no seio bélico, o GPS expandiu-se enormemente e é hoje fundamental em inúmeros sectores de actividade, com destaque para a engenharia, geografia, transportes e desporto. Paralelamente, a sua utilização lúdica tem vindo a ganhar forte terreno, não sendo difícil de imaginar um aumento exponencial de popularidade dentro dos próximos anos.


CURIOSIDADES

- Até à data, o sistema teve um custo total de 14 mil milhões de dólares.

- Cada satélite circunda a Terra duas vezes por dia a uma altitude de 20 000 km e a uma velocidade de 14 000 km/h.

- Para manter a sua precisão, todos os satélites levam a bordo um relógio atómico.

- A distância é calculada por triangulação, determinando o tempo que um sinal de rádio emitido por pelo menos dois satélites demora a chegar ao nosso receptor GPS. O resto é simples geometria.


quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Energias limpas, energias renováveis


Engenhos do passado que laboravam aproveitando as forças da natureza, os moinhos de maré, as azenhas e os moinhos de vento mantêm-se hoje como um importante legado. Com o objectivo comum de moer os cereais, os moinhos de vento aproveitavam a força da brisa; as azenhas, utilizavam a água dos ribeiros; os moinhos de maré, valiam-se das águas contidas em enormes represas, que eram abertas na baixa-mar para fazer mover as suas mós.

Sempre no cimo dos montes, em lugares bem expostos ao vento, construíam-se os moinhos de paredes circular em alvenaria caiada de branco, prova de limpeza e boa conservação, e tecto em forma de cone, para não perturbar o rodar das velas.Espalhadas pela serra, e esporadicamente no litoral, vêem-se hoje as ruínas destes moinhos de vento, outrora apetrechados com úteis velas de lona e boas mós que trituravam o milho e o trigo com que se fazia o pão e que, durante séculos, marcaram os tempos cerealíferos do país.

Os parques eólicos um pouco por todo o país continuam a aproveitar a força do vento, desta vez com dezenas de moinhos de esguias pás de aço, para produzir energia amiga do ambiente.
Os moinhos de maré e as azenhas, localizavam-se sobretudo ao longo das ribeiras e no estuário dos rios, tirando partido do ciclo das marés para produzir farinha.
Em Portugal, o primeiro registo da existência de um engenho deste tipo apareceu em Castro Marim, por volta de 1290, mas só a partir do século XVI se tornaram comuns no sul de Portugal. Actualmente, restam as sombras destes moinhos, já cansados das suas funções, com excepcionais casos de recuperação que conservam a memória dos engenhos de maré.
Um exemplo feliz é o moinho de maré da Quinta do Marim, no Parque Natural da Ria Formosa, que se mantém equipado com seis mós, aberto a visitas e a trabalhar regularmente.

domingo, 7 de outubro de 2007

sábado, 6 de outubro de 2007

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Reflorestação faz melhor ao clima do que os biocombustíveis


A vegetação e as árvores actuam como sumidouros de carbono

A quantidade de dióxido de carbono sequestrado pela reflorestação é maior do que as emissões evitadas pelo uso de biocombustíveis, constata um estudo publicado hoje na revista “Science” sobre as estratégias de mitigação deste gás com efeito de estufa e um dos causadores do sobre-aquecimento do planeta.
Num período de 30 anos, a reflorestação permite capturar entre duas e nove vezes mais dióxido de carbono do que as emissões deste gás que seriam economizadas pela utilização de biocombustíveis, concluíram Renton Righelato, do World Land Trust (organização de conservação dos ecossistemas) e Dominick Spracklen, da Universidade de Leeds, no Reino Unido.
Na luta contra o sobre-aquecimento do planeta, “os responsáveis políticos fariam melhor, a curto prazo (30 anos) em concentrar-se na melhoria da eficiência energética dos combustíveis fósseis, na conservação e na recuperação das florestas em terrenos que não são necessários à alimentação”, escrevem os autores deste estudo.
Ao absorver o dióxido de carbono necessário ao seu crescimento, a vegetação e as árvores actuam como “sumidouros de carbono” da atmosfera.
Os combustíveis “verdes” são defendidos para substituir as fontes fósseis (petróleo, carvão e gás natural) e assim reduzir as emissões de dióxido de carbono. [ Público]

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Alterações climáticas


A humanidade expandiu-se na Terra em especial após a última glaciação. Quanto ao impacto na natureza, a presença do Homem distingue-se dos outros animais pela capacidade de alterar o espaço à sua volta. O mundo, tal como o conhecemos hoje, é o resultado de milhares de anos de evolução do pensamento do Homo sapiens.

As alterações do clima são acontecimentos naturais que ocorrem desde sempre. Durante o último século, contudo, as alterações registadas têm sido mais pronunciadas do que em qualquer período registado até ao momento.

Uma das conclusões indica que estas alterações são resultado de intensas intervenções humanas sobre o meio natural com repercussões no clima e que se reflectem a uma escala regional e global. Prevê-se que as temperaturas médias globais aumentem entre 1 e 3.5ºC até 2100 e que o nível médio das águas do mar aumente entre 15 e 95 cm. O aumento da concentração dos gases de estufa na atmosfera, principalmente o dióxido de carbono, tem sido apontado como uma das principais causas destas alterações no clima, que terão impactes directos negativos sobre os ecossistemas terrestres, nos diversos sectores socio-económicos mundiais, na saúde pública e na qualidade de vida das pessoas em geral.

A camada protectora da Terra, constituída por vapor de água e gases de estufa como o metano, o óxido nitroso e principalmente o dióxido de carbono (CO2), reflecte a radiação infravermelha emitida pela superfície da terra impedindo que parte desta seja perdida para o espaço, tal como uma parede de vidro numa estufa. Como consequência dá-se o aquecimento da superfície da troposfera.

O CO2 resulta da queima de matéria orgânica e da respiração dos animais e plantas. O grande aumento de CO2 na atmosfera resulta do facto das emissões deste gás resultantes das actividades humanas (por exemplo, a queima de combustíveis fósseis - petróleo, carvão) não serem totalmente compensadas pela assimilação fotossintética do carbono na biosfera.

Para ultrapassar esta situação é necessário que haja um esforço de consciencialização global sobre a importância do problema. Podemos e devemos procurar alterar este estado das coisas através da adopção de algumas boas (e simples) práticas, nomeadamente:

Ar condicionado com a potência adequada;
Abrir o frigorífico apenas as vezes necessárias;
Usar lâmpadas económicas;
Ter janelas com vidros duplos para conservar o calor ao máximo;
Separar o lixo;
Ir para o emprego de transportes públicos;
Desligar o computador e impressora diariamente;
Desligar da corrente os aparelhos como: televisão, aparelhagem etc., uma vez que estes mesmo em repouso asseguram gastos mínimos quando não estão desligados da corrente;Fazer uma condução regrada sem grandes acelerações e travagens.